12 / 05 / 2025
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Linha de crédito para produtores rurais, isenção de ICMS, incentivo ao cicloturismo e estabelecimento de prazo de validade indeterminado para laudo de comprovação do autismo

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De 19-10-20 a 23-10-20 | Veja alguns projetos que foram debatidos e aprovados pela Assembleia Legislativa do Paraná nesta semana

Mesmo diante da pandemia, a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) segue trabalhando por meio de sessões remotas e com total transparência graças às transmissões da TV Assembleia e das redes sociais. Nesta semana, entre as propostas aprovadas, tivemos o projeto que amplia a possibilidade de produtores rurais de todo o estado terem acesso às linhas de créditos para o aumento da produtividade e geração de empregos.

Como voto favorável do deputado estadual Gilson de Souza, 2º secretário da Alep, o projeto de 586/2020 altera dispositivos da lei nº 20.165. De acordo com as mudanças previstas no texto, fica ampliada a lista de entes autorizados a conceder subsídios por meio do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), Fomento Paraná e BRDE, possibilitando a formalização de convênios por meio de órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), sob a modalidade de equalização de taxas de juros para os créditos oferecidos por meio do Programa Paraná Mais Empregos.

Autismo – Outro projeto relevante que foi aprovado pelos parlamentares prevê prazo de validade indeterminado para o laudo de comprovação do Transtorno do Espectro Autista (TEA). A proposta tem como objetivo acabar com a burocracia enfrentada pelas famílias para a realização de matrículas em escolas e na compra de automóveis com desconto para PCD.

De acordo com o projeto 449/2020, o laudo para a comprovação do TEA precisa ser definitivo e não apresentar qualquer tipo de prazo de validade. O laudo poderá ser emitido por profissionais da rede de saúde pública ou do setor privado, desde que estabelecido os requisitos das legislações federal e estadual pertinentes.

Isenção de ICMS – Os deputados estaduais também aprovaram o projeto de lei 606/2020 que propõe alterações no regulamento do ICMS, isentando do imposto as doações de equipamentos de proteção contra a covid-19 para uso no dia das eleições municipais.

De acordo com o Governo do Estado, o objetivo é adequar o Paraná ao convênio celebrado entre o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A isenção, negociada pelo presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, foi aprovada pelo Confaz em setembro, mas precisa passar por ratificação em cada Estado da Federação.

Fazem parte da lista de bens a serem isentos máscaras descartáveis, álcool etílico em gel 70%, álcool líquido, protetores faciais (face shields), propilenoglicol, canetas, fitas adesivas para marcação de distanciamento social e pôsteres com recomendações sanitárias, dentre outros itens. Os materiais serão distribuídos tanto para mesários quanto para os eleitores.

Calamidade Pública – Juntamente como o presidente da Alep, deputado Traiano, e o 1º secretário, deputado Romanelli, o deputado Gilson de Souza, membro da Mesa Executiva na função de 2º secretário, assinou o projeto de decreto legislativo 26/2020 que reconhece o estado de calamidade ao município de Pinhais em função da pandemia de covid-19. Com isso, o Paraná passa a ter 329 cidades em estado de calamidade pública.

Incentivo ao Cicloturismo no Norte Pioneiro – Também recebeu apoio do deputado Gilson o projeto de lei 552/2020 que institui o Circuito Cicloturístico Rota Norte Pioneiro. A proposta visa a valorização da cultura e dos atrativos turísticos da região e seus municípios; a melhoria da saúde e bem-estar dos cidadãos; o desenvolvimento dos arranjos produtivos locais; e a movimentação da economia do Norte Pioneiro e seus municípios.

Farão parte do Circuito Cicloturístico Rota Norte Pioneiro as cidades de Andirá; Bandeirantes; Barra do Jacaré; Cambará; Carlópolis; Congonhinhas; Cornélio Procópio; Ibaiti; Itambaracá; Jacarezinho; Joaquim Távora; Nova Fátima; Quatiguá; Ribeirão Claro; Ribeirão do Pinhal; Santa Mariana; Santo Antônio da Platina; Santo Antônio do Paraíso; São Jerônimo da Serra; Siqueira Campos; Tomazina e Wenceslau Braz.

Com informações do Portal da Alep/ Eduardo Santana

Deputado Gilson entrega nova viatura para PM em Curitiba

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Veículo vai reforçar policiamento preventivo e ostensivo em vários bairros da capital

O deputado estadual Gilson de Souza esteve nesta terça-feira (20) no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Estado do Paraná (QCG PMPR), em Curitiba, para realizar a entrega de um veículo “zero km”. A nova viatura foi destinada à PMPR por meio de uma emenda encaminhada pelo parlamentar junto ao Governo do Estado.

“Segurança pública é uma das áreas que o cidadão tem grande preocupação, por isso solicitei ao governo estadual a destinação de mais veículo para também servir a população da nossa capital. Recentemente, estive no município de Quitandinha, também fazendo a entrega de uma nova viatura. Felizmente, o Estado tem promovido a renovação da frota e isso ajuda em muito o trabalho da PM para combater a criminalidade”, frisou o deputado Gilson, 2º secretário da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

A nova viatura será utilizada pelo 1º Comando Regional da PM (1º CRPM), responsável na capital pelas ações policiais de combate à criminalidade. “Esse novo veículo fará o policiamento em toda Curitiba, com saturação em todos os bairros. Cada dia, ela ficará em um bairro específico com mais duas motos e ainda com um módulo móvel, atendendo a população com um policiamento preventivo e ostensivo”, explicou o tenente-coronel Adilson Luiz Lucas Prüsse.

Finalizando a visita ao comando da PMPR, o parlamentar agradeceu a recepção e parabenizou a corporação pelos relevantes trabalhos prestados a sociedade paranaense. “Obrigado pela recepção e pela oportunidade de trabalharmos juntos, em parceria, em prol da segurança pública do nosso Paraná. Um grande abraço a todos os valorosos policiais militares que atuam com muita coragem, presteza e dedicação para garantir a ordem pública e proteger os cidadãos paranaenses”, finalizou Gilson.

Liberação de Colégios Cívicos-Militares, legislação sobre cicloturismo, regulamentação sobre o trabalho de doulas e a defesa do parto humanizado, proposição de um novo modelo de pedágio e balanço financeiro do Estado

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De 28-09-20 a 02-10-20 | Confira algumas pautas que foram votadas e debatidas na Assembleia Legislativa do Paraná nesta semana

O destaque desta semana nas votações realizadas pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) foi a aprovação do projeto de lei 543/2020 que autoriza o funcionamento de até 200 Colégios Cívicos-Militares no Paraná. A matéria foi aprovada em redação final, na última terça-feira (29), e contou com o voto favorável do deputado estadual Gilson de Souza.

De acordo com o projeto do Executivo, a gestão compartilhada entre militares e civis vai ocorrer do 6.º ao 9.º ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. A implantação do modelo será de escolha livre da comunidade escolar por meio de consulta pública, em municípios com mais de 10 mil habitantes e que tenham ao menos duas escolas estaduais na área urbana; e em colégios com vulnerabilidade social, baixos índices de fluxo e rendimento escolar e que não ofertem ensino noturno.

Cicloturismo – Outra matéria que foi aprovada pelos deputados em terceira votação nesta semana é o projeto de lei 256/2019, que institui a Lei do Cicloturismo do Paraná. De acordo com a proposta, circuitos e rotas cicloturísticas serão traçados e implantados considerando as bacias hidrográficas, o relevo e a formação histórica, cultural e social de cada região. Ainda de acordo com o projeto, os municípios integrantes dos circuitos e rotas poderão definir, dentro dos limites do respectivo município, o traçado das rotas que farão parte dos circuitos cicloturísticos, implantar sinalização específica e visível, além de mapear e divulgar os atrativos e produtos turísticos existentes na região dos circuitos e rotas.

Doulas e a humanização do parto – Outro importante debate realizado pela Alep nesta semana, por meio de videoconferência, tratou sobre projeto de lei 388/2020, que regulamenta a presença de doulas nos momentos de trabalho de parto, parto e pós-parto em hospitais do Paraná. De maneira geral, os participantes apontaram que as doulas desenvolvem um trabalho importante e de grande relevância para as mães que são atendidas por elas, contribuindo para a humanização do parto e para o combate à violência obstétrica. O projeto tem o deputado Gilson de Souza como um dos autores.

Concessões de pedágio – Membro da Frente Parlamentar de Encerramento dos Contratos de Pedágio da Assembleia Legislativa do Paraná, o deputado Gilson de Souza participou, na última terça-feira (29), de uma nova reunião por videoconferência para tratar sobre a adoção de uma modelagem de menor preço para as novas concessões de pedágio nas estradas do Paraná. “O cidadão e a nossa economia têm sofrido demais com esse modelo de pedágio. Com o encerramento dos contratos, queremos garantir que seja efetivado um novo modelo, eficiente, com baixas tarifas e que não prejudique mais o desenvolvimento do Paraná”, defendeu o deputado Gilson.

Os reflexos da atual tarifa são sentidos na economia do Estado. É o que afirmou o consultor em logística da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Luiz Fayet. Ele fez uma apresentação mostrando as diferenças e os impactos dos modelos de licitação em estudo. Fayet também defendeu a adoção de um modelo de menor tarifa em detrimento ao híbrido. “O atual modelo de pedágio é um ralo aberto sugando as nossas riquezas. Estamos sacrificando a base produtiva do Estado com ela. Neste momento, temos de ter responsabilidade com a população, sempre com a preocupação de pagar a menor tarifa”, lembrou.

Balanço financeiro do Estado – A sessão da última quarta-feira (30) foi marcada por uma audiência pública para a apresentação do balanço financeiro do Estado referente ao 2º quadrimestre de 2020. O secretário de Estado da Fazenda, Renê Garcia Junior, apresentou os resultados contábeis do Paraná aos parlamentares. O secretário detalhou as receitas, despesas e resultados referentes à contabilidade do Estado e respondeu aos questionamentos dos deputados.

De acordo com números apresentados pelo secretário, a receita corrente foi de R$ 27,3 bilhões de janeiro a agosto de 2020, contra R$ 26,5 bilhões no mesmo período de 2019. A apresentação também mostrou uma receita nominal de 3,1%, que em termos reais, descontada a inflação, significa um crescimento de 0,6%, em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, a apresentação mostrou que a receita de impostos, taxas e contribuições de melhoria teve uma queda nominal de -2,2% e real de -4,5%.

Renê Garcia Junior afirmou que, apesar da crise, o Estado tem cumprido suas obrigações orçamentárias, e que é preciso manter ações para que o equilíbrio financeiro seja mantido durante os próximos anos. “O dinheiro que está sobrando ao término do ano exercício está diminuindo. Então nossa capacidade de pagamento sofreu uma deterioração e é preciso ligar o sinal de alerta para conseguir algum superávit financeiro em 2020 ou até em 2021”, alertou o secretário.

Com informações do Portal da Alep/ Eduardo Santana

Projeto habitacional para idosos é entregue em Jaguariaíva

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Estado investiu R$ 3,8 milhões nesta obra que integra o programa Viver Mais Paraná e tem 40 unidades adaptadas às necessidades dos idosos, com infraestrutura de saúde, assistência social e lazer. Deputado Gilson de Souza participou da solenidade de entrega das novas moradias junto com o governador Ratinho Junior.

O governo estadual entregou nesta quinta-feira (01) o primeiro condomínio habitacional planejado para a pessoa idosa. A unidade piloto do Programa Viver Mais Paraná foi estabelecida no município de Jaguariaíva e conta com 40 imóveis construídos em formato de condomínio horizontal fechado. O deputado estadual Gilson de Souza, 2º secretário da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), acompanhou o governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta solenidade oficial de entrega das chaves aos idosos atendidos pelo projeto.

“São 40 unidades que estamos entregando aqui em Jaguariaíva! Esse é o primeiro condomínio construído pelo Poder Público que foi pensado para tender as demandas da pessoa idosa. Já temos mais 14 projetos sendo encaminhados com essa iniciativa, que é um exemplo para todo o Brasil. Parabéns ao governador Ratinho Junior pelo respeito e pela preocupação com os idosos do Paraná”, destacou o deputado Gilson.

Por meio da Cohapar, o Estado investiu R$ 3,8 milhões na construção do condomínio. O empreendimento de Jaguariaíva conta com completa infraestrutura de lazer, praça de convivência, biblioteca, sala de informática, academia ao ar livre, horta comunitária, salão de festas e quiosques de jogos. A engenharia e a arquitetura do condomínio também levam em conta aspectos de sustentabilidade ambiental, como sistemas de captação de energia solar, captação de águas das chuvas e poços artesianos.

“Os idosos encontrarão aqui um ambiente de convivência sadio, com atendimentos de saúde semanalmente. É uma estrutura completa para que possam viver mais e com mais qualidade”, frisou o governador Ratinho Junior. “Nosso objetivo é garantir dignidade e qualidade de vida para as pessoas de mais idade”, afirmou.

A prefeitura de Jaguariaíva fez a doação do terreno e também será responsável pela prestação de serviços periódicos básicos de saúde e assistência social no local. Para isso, o condomínio contará com ambulatório e espaços de atendimento aos moradores.

O Programa – Maior iniciativa de habitação popular do Brasil voltada para a terceira idade, o Viver Mais Paraná atende pessoas acima dos 60 anos sem casa própria, com renda familiar de um a seis salários mínimos. A prioridade de atendimento é para aqueles com menor poder aquisitivo. O público selecionado pela equipe social da Cohapar pode residir nas casas por tempo indeterminado, ao custo mensal de apenas 15% de um salário-mínimo, que atualmente equivale a R$ 156,75.

Próximas unidades – Além de Jaguariaíva, outro condomínio está com obras avançada em Foz do Iguaçu. Por meio da Cohapar, o governo estadual também já assinou contratos para empreendimentos em Cornélio Procópio, Foz do Iguaçu, Irati, Prudentópolis e Telêmaco Borba.

Também estão sendo elaborados projetos para Arapongas, Cascavel, Campo Mourão, Cianorte, Dois Vizinhos, Fazenda Rio Grande, Francisco Beltrão, Guarapuava, Londrina, Maringá, Palmas, Pato Branco, Piraquara, Ponta Grossa e Sarandi.

Com informações da Agência Estadual de Notícias

Doulas tem papel importante para humanização do parto

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Debate remoto realizado pela Assembleia Legislativa do Paraná ouviu médicos, especialistas e mães atendidas pelas doulas durante o período de trabalho de parto, parto e pós-parto. Audiência foi organizada para tratar do projeto de lei 388/2020 que tem os deputados Gilson de Souza, Goura e Mabel Canto como autores

A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) realizou nesta terça-feira (29) uma audiência pública remota para debater a presença de doulas nos momentos de trabalho de parto, parto e pós-parto em hospitais do Paraná, prevista no projeto de lei 388/2020 que tramita na Alep. De maneira geral, os participantes apontaram que as doulas desenvolvem um trabalho importante e de grande relevância para as mães que são atendidas por elas, contribuindo para a humanização do parto e para o combate à violência obstétrica.

“Estamos promovendo este debate com vários representantes da sociedade. Temos doulas, mães, médicos, representantes de hospitais e da secretaria da Saúde, entre outros profissionais, que vão debater o tema conosco e, certamente, trazer sugestões para que a nossa proposta possa atender as necessidades das mulheres que desejam ter os seus filhos por meio de parto natural, com o acompanhamento de uma doula, considerando os benefícios desse apoio para o parto humanizado”, explicou o deputado Gilson de Souza, um dos autores desse projeto.

Pesquisas demonstram que o acompanhamento dessas profissionais tem reduzido em até 50% a taxa de cesáreas, diminuído em 20% a duração do trabalho de parto e em 60% os pedidos de anestesia. Além disso, foi registrada queda de 40% no uso de oxitocina e de fórceps. Por isso a importância desse projeto que é assinado pelos deputados Gilson, Goura e Mabel Canto, pois como não existe legislação estadual vigente sobre as doulas, muitos hospitais acabam restringindo e até proibindo a presença dessas mulheres, mesmo com autorização da família.

A presidente da Associação de Doulas de Curitiba e Região Metropolitana, Patrícia Teixeira, explicou que o movimento das doulas no Brasil começou efetivamente em 1978, no Rio de Janeiro, o que culminou com o resgate da humanização do parto e com a valorização do parto natural. Mas houve resistência dos profissionais de saúde. Foi somente em 2005 que esse trabalho começou em Curitiba.

“Em 2016, sentimos a necessidade de regulamentação. Em abril de 2017, foi fundada a Associação de Doulas de Curitiba e Região Metropolitana. Em abril de 2018, foi fundada a Federação das Doulas. Hoje temos a Associação de Doulas do Paraná. Estamos avançando, porque no Paraná, dez municípios já têm suas legislações, incluindo Curitiba. As doulas vieram para ficar. O projeto estadual será um importante passo para isso”, observou Patrícia.

A coordenadora do Núcleo de Promoção de Defesa dos Direitos da Mulher (NUDEN) da Defensoria Pública do Paraná, Lívia Martins Salomão defende que a mulher precisa ser respeitada. “A gente precisa pensar na mulher como protagonista no momento do parto e ela deve ser tratada com o respeito que merece. O que inclui o trabalho da equipe médica e, ao mesmo tempo, pensar nesse respeito é também garantir a presença das doulas no momento do parto”, disse.

Representando a Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Estado do Paraná, Phillipe Fabrício de Mello afirmou que a Federação não se opõe à presença de doulas, mas reforçou a importância da regulamentação dessa prática. “Achamos que as legislações municipais já construídas não são as ideais. Por isso, será importante uma lei estadual que se sobreponha a elas e assim, o Paraná pode se tornar vanguarda nesse tema”, enfatizou.

A audiência também teve a participação de algumas mães que optaram pelo acompanhamento de doulas no momento do parto. “Foi a melhor escolha que fiz quando optei pelo trabalho de uma doula, em 2015, no nascimento do meu filho Teo. Eu queria ter a experiência do parto normal, pesquisei o assunto, conversei com a equipe médica sobre a minha vontade e encontrei uma profissional que compartilhou, comigo e com o meu marido, todo o seu conhecimento e também nos prestou assistência”, contou Andressa Daryê de Souza. “Fiquei preocupada ao observar as dificuldades impostas pelo hospital para que a Kátia, a doula que eu escolhi pudesse exercer o seu trabalho. É triste saber que existem instituições que impedem esse trabalho, que ainda tem preconceito a respeito das doulas”, lamentou.

Como representante da Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná, Thalita Daiane Cândido, lembrou que 69 instituições integram a Federação e dedicam mais de 60% dos atendimentos aos pacientes do SUS. Ela ressaltou que a Federação também é favorável à presença das doulas e reconhece a importância dessas profissionais, mas sugeriu um cadastro, onde conste toda a documentação já prevista no projeto de lei.

Lenira Senesi, que representou a Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Paraná, apresentou um documento em nome dos ginecologistas paranaenses sobre o tema. Entre os principais pontos “a vedação de cobrança para o caso de atendimento a pacientes do SUS, espaços adequados para esse atendimento, paramentação e cadastro”. “Nós também engrandecemos o trabalho das doulas na humanização dos partos e no aumento de partos naturais, mas a regulamentação é fundamental”, alertou.

A audiência contou ainda com a participação do médico obstetra Braulio Zorzella, que coordenou maternidades do SUS, foi médico de UBS e maternidades públicas por oito anos. Para ele, a doula não substitui ninguém na equipe de parto. “Há uma horizontalidade nas funções de cada profissional. A doula é uma nova figura nesse contexto. Quem não concorda com a presença dela, precisa entender que a sua função é necessária para tornar o parto mais seguro para a parturiente. Mas concordo também que a discussão é importante, justamente porque é uma situação nova, mas devemos lembrar que representa o futuro do bem-estar das gestantes”, afirmou o Dr. Zorzella.

Patrícia Teixeira acredita que, no caso da regulamentação, o SUS precisaria arcar com os custos com o serviço. “Nós, doulas, temos esse ofício como ganha pão. E quando fazemos um contrato com uma gestante, estamos disponíveis para ela 24 horas”, alegou.

O deputado Gilson agradeceu a participação de todos. “Quero agradecer a todos que participaram conosco, que contribuíram com esse debate. Foi muito bom ouvir todas as pessoas, todas as instituições que as senhoras e senhores representam, pois queremos trazer para o projeto essas contribuições”, frisou. “Entendo que as doulas são profissionais preparadas para prestar assistência as mulheres nessa hora tão especial que é o momento do parto. Entendo também que as gestantes, as mamães precisam ter o seu direito respeitado de contar com o apoio que é prestado pelas doulas, por isso é importante a regulamentação, o cadastro dessas profissionais, para que seja valorizado esse trabalho”, defendeu.

“É importante que tudo isso seja avaliado e o nosso projeto, que se tornará a lei, seja uma lei efetiva e que realmente possa ser aplicada e assim as doulas e os hospitais possam trabalhar em perfeita harmonia”, finalizou o parlamentar.

Também participaram da audiência remota, irmã Iracema, diretora-geral do hospital Mater Dei; Paula Fernandes, fotógrafa de partos e ativista do parto humanizado; Cris Kutner, enfermeira obstétrica; Maria Isabel Corrêa, presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher; e a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Acássia Nars. Todas as considerações feitas, ao longo do debate, serão encaminhadas à Secretaria Estadual da Saúde (Sesa).

Com informações do Portal da Alep/ Cláudia Ribeiro

Implantação de Colégios Cívico-Militares, proposta de mudanças nas eleições para diretor das escolas estaduais e regulamentação da Lei Aldir Blank que viabiliza apoio ao setor cultural

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De 21-09-20 a 25-09-20 | Confira os projetos que estão sendo debatidos na Assembleia Legislativa do Paraná e as propostas que foram aprovadas nesta semana

A semana na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) foi marcada por grandes debates em torno de dois projetos de leis. A autorização para o funcionamento de até 200 Colégios Cívico-Militares no estado e a proposta de mudanças no processo de escolha dos diretores das instituições de ensino na rede público movimentou os parlamentares durante as sessões plenárias realizadas pela Casa.

De autoria do governo estadual, o projeto 543/2020 dispõe sobre a autorização e regulamentação do funcionamento dos Colégios Cívico-Militares. Segundo a proposição, a gestão compartilhada entre militares e civis deverá ocorrer do 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Essa proposta recebeu pedido de vistas e aguarda nova análise na próxima semana pela Alep.

O detalhe desse projeto é que a implantação do modelo será de escolha livre da comunidade por meio de consulta pública. Outros pontos importantes são que somente serão implantados em municípios com mais de 10 mil habitantes e que tenham ao menos duas escolas estaduais em área urbana. O projeto também prevê que a mudança ocorra em colégios com vulnerabilidade social, baixos índices de fluxo e rendimento escolar e que não ofertem ensino noturno.

“Vejo como uma proposta muito interessante e bem pensada, que também estabelece diretrizes para a gestão compartilhada entre civis e militares”, avaliou o deputado Gilson de Souza. O texto do projeto determina ainda os limites de atuação dos militares, bem como os direitos individuais e coletivos de estudantes e profissionais da Educação.

Eleições nas escolas – O projeto de lei 565/2020, assinado pelo Governo do Estado, que propõe alterações na Lei Estadual 18.590/2015 e dispõe sobre a definição de critérios mediante a consulta à comunidade escolar para a escolha de diretores e diretores auxiliares da rede estadual de educação básica do Paraná também teve sua tramitação interrompida em função de um pedido de vistas.

De acordo com o projeto, caberá exclusivamente ao Poder Executivo a escolha de diretores e diretores auxiliares das instituições cívico-militares. Além disso, diz o texto, a Comissão Consultiva Central, constituída por membro da Secretaria de Estado da Educação (SEED), passará a contar com um membro do Instituto Paranaenses de Desenvolvimento Educacional (Fundepar) e não mais com um integrante da Superintendência de Desenvolvimento Educacional (Sude), como determina a atual legislação.

A proposição do Governo também estabelece como requisito para registro de chapa nas eleições para diretores os integrantes do quadro da Educação que tenham participado e concluído o Curso de Gestão Escolar específico em formação continuada, oferecido pela SEED ou em parceria com outras instituições formadoras.

Ainda segundo o texto, diretores poderão ser afastados do cargo em caso de insuficiência de desempenho da gestão administrativa-financeira, pedagógica ou democrática, apurada pelos setores técnicos competentes a pedido do Conselho Escolar ou da SEED. Nos casos de afastamento, temporário ou definitivo, diz a proposta, o diretor será substituído pelo diretor auxiliar com a autorização da SEED, que, em caso de discordância, poderá indicar um substituto.

Lei Aldir Blanc – Os parlamentares aprovaram nesta semana, em redação final, o projeto de lei 544/2020, do Poder Executivo, que dispõe sobre a utilização dos recursos provenientes da Lei Federal 14.017/2020, a Lei Aldir Blanc, por meio do Fundo Estadual de Cultura do Estado do Paraná. Agora a proposta segue para sanção, ou veto, do próprio Governo do Estado.

De acordo com o texto, os recursos, na ordem de R$ 71 milhões, repassados pela União, serão utilizados para execução de ações emergenciais destinadas ao setor cultural durante a pandemia do coronavírus. Ainda segundo o projeto, as verbas serão destinadas à renda emergencial dos trabalhadores da cultura; ao pagamento de subsídio mensal para manutenção de espaços artísticos e culturais, micro e pequenas empresas, cooperativas, instituições e organizações culturais comunitárias; e para editais, chamadas públicas, prêmios, aquisição de bens e serviços vinculados ao setor para a manutenção de ações culturais.

Calamidade – A Alep também aprovou nesta semana o projeto de decreto legislativo 25/2020, da Comissão Executiva da Casa, que reconhece o estado de calamidade no município de Diamante do Norte devido à pandemia de Covid-19.

Testes para covid-19 – Também passou em redação final o projeto de lei 298/2020, que dispõe sobre a realização de testes rápidos (ensaios imunocromatográficos) para a covid-19 em farmácias privadas. De acordo com a proposta, que avançou na forma de um substitutivo geral, os estabelecimentos deverão realizar os testes rápidos, preferencialmente, na modalidade drive-thru, inclusive em locais externos às dependências da farmácia.

Ainda segundo o projeto, os profissionais farmacêuticos deverão prestar informações aos clientes sobre a eficácia do teste rápido, esclarecendo, especialmente, que os resultados negativos não excluem a infecção por SARS-CoV-2, e os resultados positivos não devem ser usados como evidência absoluta por infecção; as medidas de prevenção e sintomas da doença; e as providências a serem tomadas em caso de resultado positivo. A proposta segue agora para sanção, ou veto, do Executivo.

Com informações do Portal da Alep/ Eduardo Santana

Audiência pública debate projeto que regulamenta atuação de doulas no Paraná

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Evento será realizado por videoconferência e terá transmissão da TV Assembleia e internet. A iniciativa é dos deputados Gilson de Souza, Goura e Mabel Canto, autores do projeto de lei 388/2020.

 

A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) realiza na próxima terça-feira (29), às 09h, uma audiência pública para debater o projeto de lei 388/2020 que regulamenta a atuação de doulas em hospitais, maternidades, entre outros estabelecimentos hospitalares congêneres durante o período de trabalho de parto, parto e pós-parto. O evento será realizado por meio de videoconferência e terá a transmissão da TV Assembleia, pelo canal digital 10.2 em tv aberta e 16 pela Claro/Net, além das redes sociais da Alep.

O projeto já tramita na Alep e é de autoria dos deputados estaduais Gilson de Souza, Goura e Mabel Canto. Com essa audiência, os parlamentares querem ouvir todos os setores da sociedade envolvidos com o tema. “A ideia é promover um amplo debate e ouvir sugestões que possam melhorar ainda mais essa importante proposição que apresentamos na Assembleia Legislativa”, explica Gilson, que também é o 2º secretário da Alep.

Foram convidados para o debate o secretário estadual da Saúde, Beto Preto; o diretor da 11º Regional de Saúde (Campo Mourão), Eurivelton Siqueira; a representante do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher (NUDEM), da Defensoria Pública do Estado do Paraná, Dra. Lívia Brodbeck; o médico obstetra Dr. Bráulio Zorzella; a representante da Associação de Doulas de Curitiba e Região Metropolitana (ADOUC), Patrícia Teixeira; o representante da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Paraná (FEHOSPAR), Dr. Phillipe Fabrício de Mello; a representante da Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná (FEMIPA), Thalita Daiane Cândido; e a representante da Associação de Médicos e Médicas Obstetras, Dra. Rita Maira Zanize;

Também foram convidadas a diretora geral da Maternidade Mater Dei, Irmã Iracema; a gestante Andressa Daryê de Souza; a enfermeira obstétrica, Cris Kutner (Guarapuava); a médica obstétrica, Dra. Juliana Chalupe Amado; a representante do Conselho Estadual do Direito da Mulher, Maria Isabel Pereira Corrêa; a representante da Rede de Mulheres Negras do Paraná, Alaerte Leandro Martins; e as doulas Mônica Balsano (Campos Gerais), Miriam Baetel (Guarapuava), Francini (Campo Mourão).

Serviço:
Audiência Pública por videoconferência
Tema: “Doulas nas Maternidades do Paraná” – Projeto de Lei 388/2020
Dia: Terça-feira, dia 29 de Setembro;
Horário: às 09h;
Como assistir: Sintonize a TV Assembleia (Tv aberta pelo canal digital 10.2 ou pela Claro/ Net no canal 16) e também pelas redes sociais oficiais do Legislativo;
Informações: Cerimonial da Alep – (41) 3350-4007

Sociedade Bíblica do Brasil recebe título de utilidade pública estadual no Paraná

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Reconhecimento foi solicitado via projeto de lei pelo deputado estadual Gilson de Souza

A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) é a mais nova instituição a obter o título de utilidade pública estadual. A entrega oficial desse reconhecimento foi realizada pelo deputado estadual Gilson de Souza, parlamentar autor da proposição aprovada pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Gilson esteve nesta quarta-feira (23) participando de uma solenidade de reinauguração da loja da SBB, em Curitiba, e fez a entrega do título ao secretário regional da instituição, Pr. Vinicius Lacerda, ao presidente do diretório estadual da SBB, Pr. Cícero Bezerra e ao diretor-executivo, Rev. Erní Seibert.

Entidade sem fins lucrativos, de natureza social e cultural, além de traduzir, produzir e distribuir a Bíblia Sagrada às pessoas, a SBB também realiza programas sociais com o objetivo de promover o desenvolvimento espiritual, ético e social da população. “É um trabalho fantástico que a SBB realiza, seja por meio dos materiais bíblicos produzidos ou por meio dos projetos sociais que são promovidos em comunidades carentes, hospitais e presídios. E agora, com esse reconhecimento de utilidade pública, a SBB poderá também buscar o apoio dos órgãos públicos e assim ampliar ainda mais o alcance dessas relevantes ações sociais”, destacou o deputado Gilson.

Sancionada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior no último dia 10 de setembro, a lei recebeu o nº 20.307/2020. O secretário Pr. Vinícius agradeceu o apoio do deputado Gilson e a iniciativa em apresentar o projeto de lei na Alep. “Eu agradeço muito ao deputado Gilson por proporcionar esse reconhecimento. O trabalho de ação social que a SBB faz, promovendo programas sociais voltados às pessoas em situação de risco e vulnerabilidade social, essa conquista da utilidade pública estadual vem para somar com aquilo que nós já fazemos e pode, inclusive, alavancar os nossos projetos sociais, para que eles sejam cada vez mais reconhecidos diante da sociedade e dos órgãos públicos”, avaliou.

Participantes – Também estiveram prestigiando o evento o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel; o arcebispo metropolitano de Curitiba, Dom José Antônio Peruzzo; o presidente do Núcleo de Pastores, Pr. Marciano Ortencio; o presidente distrital da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB), Pr. Jacson Muller; e os pastores da 1ª Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) de Curitiba, Eduardo Zdrojewski e Fernando Klinger.

Manutenção de emprego para menores aprendizes, apoio ao setor cultural, implantação de até 200 Colégios Cívico-Militares no Paraná e criação de Comissão Especial para analisar projetos das taxas de cartório

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De 14-09-20 a 18-09-20 | Veja as principais matérias aprovadas durante a semana e também as propostas que seguem em tramitação na Assembleia Legislativa do Paraná

O destaque das votações realizadas pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), nesta semana, vai para a aprovação do projeto de lei 528/2020 que incentiva contratação de menores aprendizes. De autoria do Poder Executivo, a proposta cria o Programa Cartão Futuro Emergencial (PCFE) e concede ajuda financeira para a manutenção e renovação do contrato de trabalho de adolescentes aprendizes durante a vigência do estado de calamidade pública no Paraná. O deputado Gilson de Souza votou pela aprovação dessa matéria.

O objetivo do Estado é conceder uma subvenção econômica para a manutenção desses contratos. De acordo com o texto, o empregador que tiver contrato ativo com aprendizes menores de 18 anos terão acesso à subvenção econômica no valor de R$ 300,00 por aprendiz, pelo prazo de 90 dias da solicitação; Também determina que os empregadores que contratarem aprendizes menores de 18 anos, nos 90 dias a partir da solicitação, mesmo que em substituição aos aprendizes que tiveram os contratos encerrados durante a pandemia, terão acesso ao valor de R$ 500,00.

Nos dois casos, os empregadores deverão manter os contratos com os aprendizes “pelo prazo mínimo de sessenta dias após o pagamento da última parcela da subvenção”, cabendo aos empregadores o pagamento aos adolescentes das “demais verbas salariais devidas, bem como pelos encargos trabalhistas e previdenciários”.

Apoio ao setor cultural – Em segunda votação, outro projeto importante que foi aprovado diz respeito a utilização dos recursos provenientes da Lei Federal 14.017/2020, a Lei Aldir Blanc, por meio do Fundo Estadual de Cultura do Estado do Paraná. De acordo com o texto, os recursos, na ordem de R$ 71 milhões, repassados pela União, serão utilizados para execução de ações emergenciais destinadas ao setor cultural durante a pandemia do coronavírus.

Segundo o projeto de lei 544/2020, as verbas serão destinadas à renda emergencial dos trabalhadores da cultura; ao pagamento de subsídio mensal para manutenção de espaços artísticos e culturais, micro e pequenas empresas, cooperativas, instituições e organizações culturais comunitárias; e para editais, chamadas públicas, prêmios, aquisição de bens e serviços vinculados ao setor para a manutenção de ações culturais.

Educação Conectada – O projeto de lei 542/2020, do Governo do Estado, que autoriza o Executivo a contratar crédito, não reembolsável, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de até R$ 5.092.000,00 para aplicação e implementação do Projeto Educação Conectada nos municípios de Guarapuava e Campo Mourão, também foi aprovado em segundo turno.

O programa de Inovação Educação Conectada tem como principal objetivo apoiar a universalização do acesso à internet em alta velocidade e fomentar o uso pedagógico de tecnologias digitais na educação básica. Realizado em parceria entre o Ministério de Educação (MEC) e a Secretaria de Estado de Educação do Paraná (Seed), o programa será desenvolvido até 2024, em 3 (três) fases: Indução, Expansão e Sustentabilidade, organizando suas ações em quatro Dimensões: Visão, Formação, Recursos Educacionais Digitais e Infraestrutura.

Com o pedido de dispensa de votação da redação final aprovado, a matéria segue agora para sanção, ou veto, do Poder Executivo. De acordo com o texto, ficará a cargo da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEED) a execução dos recursos.

Colégio Cívico-Militares – A Alep começou a discutir nesta semana o projeto de lei 543/2020 que autoriza o funcionamento de até 200 Colégios Cívico-Militares no Paraná. De acordo com o projeto do apresentado pelo Poder Executivo, a gestão compartilhada entre militares e civis vai ocorrer do 6.º ao 9.º ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

A implantação desse modelo será de escolha livre da comunidade escolar por meio de consulta pública, em municípios com mais de 10 mil habitantes e que tenham ao menos duas escolas estaduais na área urbana; e em colégios com vulnerabilidade social, baixos índices de fluxo e rendimento escolar e que não ofertem ensino noturno.

Ao estabelecer diretrizes para a gestão compartilhada por civis e militares em escolas estaduais do Paraná, a proposta determina os limites de atuação dos militares, bem como os direitos individuais e coletivos de estudantes e profissionais da Educação.

Um longo debate acabou acontecendo na sessão da última quarta-feira (16) e o projeto recebeu pedido de vistas. Com isso, a matéria retorna à pauta de votações na próxima semana.

Taxas de cartório – Os parlamentares aprovaram nesta semana a criação de uma Comissão Especial para analisar os projetos do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) que propõem alterações e atualizações nas tabelas de custas dos cartórios. O grupo de trabalho será composto por sete integrantes do Legislativo e também por representantes da OAB-PR e da Anoreg-PR.

De acordo com a Mesa Executiva da Alep, o grupo terá o tempo necessário para analisar as propostas que foram retiradas da pauta de votação no último dia 9 pelo prazo de dez sessões plenárias, mas esse prazo poderá ser maior, caso a Comissão considere necessário.

“Mais uma semana de projetos importantes em pauta passando pela nossa sessão plenária remota da Alep. Mesmo com a pandemia, a agenda da Alep segue firme, sem parar sequer um dia, cumprindo devidamente o regimento, todos atentos para as demandas dos paranaenses”, afirmou o deputado Gilson.

Estado confirma R$ 513 milhões em obras de infraestrutura para o litoral

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O governador Beto Richa lançou nesta sexta-feira (26) o projeto de revitalização e modernização da orla de Matinhos, no Litoral do Paraná. Está prevista a engorda da praia, além de diversas outras obras de proteção e combate à erosão marinha. O projeto inclui, também, intervenções na avenida Juscelino Kubitschek. Foto: ANPr

Parceria com a Alep possibilitou repasse de R$ 12 milhões para duplicação da Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, em Matinhos.

Foto: AEN

O governo do estado anunciou na última quarta-feira (16) um programa de obras de infraestrutura para várias regiões do Paraná. Foram reservados quase R$ 513 milhões para o litoral, que deverá receber um grande projeto de reurbanização e intervenções de um trecho de 10 quilômetros da orla de Matinhos e a engorda de uma extensão de 7,5 quilômetros da faixa de areia. Outra obra prevista é a duplicação para ampliar a capacidade de tráfego em 13 quilômetros da PR-407, entre os quilômetros 6 e 19, de Paranaguá até Praia de Leste, em Pontal do Paraná.

“Faremos investimentos pesados para recuperar o litoral, melhorar o IDH e o desenvolvimento da região, sempre cuidando da preservação do meio ambiente, com projetos sustentáveis como este”, explicou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

As intervenções incluem a implantação de estruturas semirrígidas no canal da Avenida Paraná, no desemboque do Rio Matinhos e na praia de Saint Etienne, no espigão ao norte da Praia Brava e nas estruturas de pedras feitas para reter a areia (headlands), localizadas nos balneários Saint Etienne e Riviera.

Também estão previstos projetos de paisagismo ao longo de 10 quilômetros da orla, entre a Avenida Paraná e a Avenida Beira-Mar, com novos quiosques, pistas de caminhada, ciclovias, sinalização, passarelas e áreas de restinga. O trecho também ganhará uma nova pavimentação, com sinalização e calçadas com acessibilidade.

Serão instaladas, ainda, estruturas marítimas em diferentes áreas da orla, os chamados espigões ou guias correntes, que ajudarão a manter a areia após o engordamento da praia. Serão implantadas guias correntes na Avenida Paraná, no Rio Matinhos e no Canal Saint Ettiene, um espigão na Praia Brava e headlands nos balneários Saint Ettiene e Riviera.

A última fase da revitalização é o engordamento da faixa de areia em três trechos da orla, que somam 7,5 quilômetros: na Praia Brava de Caiobá, do Pico de Matinhos até o Mercado do Peixe e nos balneários Riviera, Flórida e Saint Etienne. Serão utilizados 3 milhões de metros cúbicos de areia, formando uma faixa de 80 metros a 100 metros de largura.

Defensor de investimentos para o desenvolvimento regional, o deputado estadual Gilson de Souza, 2º secretário da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), destacou as obras confirmadas para o litoral. “Mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia, graças a Deus, seguimos anunciando obras importantes em nosso estado. Já havíamos, em agosto, repassados recursos da Alep para viabilizar parte da duplicação da Avenida Jk, em Matinhos. Agora, temos essa confirmação de mais recursos com foco em um grande projeto de reurbanização que vai ajudar no desenvolvimento do nosso litoral”, finalizou.

Duplicação da Avenida JK – Em mais uma parceria com o Poder Executivo, a Alep formalizou no mês de agosto o repasse de R$ 12 milhões para o início das obras de duplicação da Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, em Matinhos. O recurso destinado para a obra é resultado da economia de dinheiro do orçamento da Alep.

Com previsão de investimento total da ordem de R$ 34,5 milhões, o governo estadual vai investir mais R$ 22,5 milhões para a conclusão dessa obra que prevê a duplicação da pista da esquerda da avenida e o alargamento da pista atual (com aproveitamento parcial do pavimento existente) em uma extensão aproximada de 2,4 quilômetros. O canal a céu aberto será totalmente revestido em concreto e reposicionado em alguns trechos, para o enquadramento da duplicação da via.

Com informações da Agência Estadual de Notícias e do Portal da Alep

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